Tiraram o entulho, mas o mato continua!

Após denúncia feita pelo Acontecendo e o Povo Sabendo, finalmente a Prefeitura de Guaranésia retirou os entulhos acumulados nos fundos do cemitério municipal. Uma pequena vitória, mas ainda longe do ideal. O matagal continua firme e forte por lá, como se fosse parte da paisagem — e pior: como se fosse normal.

É sempre a mesma coisa. Se o povo não reclama, se a população não exige, nada acontece. A Prefeitura só age quando é pressionada. Parece que fazer o básico virou um favor, e não uma obrigação do poder público. O mato alto segue crescendo, mostrando o abandono e o descaso com um lugar que deveria, no mínimo, ser tratado com respeito.

E não podemos deixar de lembrar: já entramos no quarto mês de gestão, e até agora a população não viu nenhum retorno prático, nenhuma ação concreta que faça diferença no dia a dia das pessoas. O que se vê, segundo informações de bastidores, é uma movimentação intensa para criar novos cargos, transformar secretarias e, aparentemente, facilitar a montagem de cabides de emprego. Um cenário que preocupa, porque desvia o foco do que realmente importa: cuidar da cidade e da população.

O que mais precisa acontecer para que os responsáveis façam seu trabalho completo? A retirada dos entulhos é o mínimo, e ainda assim demorou. Agora, falta capinar, limpar de verdade. E só vai acontecer se a população continuar de olho, cobrando, reclamando, exigindo.

E aqui vai um alerta sincero: quem defende um governo que não age em nome do povo, que não trabalha com responsabilidade, compromisso e respeito, precisa ser observado com atenção. Defender o abandono, o descaso e a omissão é, no mínimo, sinal de um caráter duvidoso. Não é ataque, é reflexão. Não podemos aplaudir quem fecha os olhos para os problemas do povo.

É triste, mas é a realidade: quando o povo se cala, o mato cresce. E não é só o mato não — cresce também o desleixo, a falta de respeito e o comodismo.

Portanto, fica o recado: não dá pra ficar quieto. A voz do povo precisa ser ouvida, porque se depender só da vontade da Prefeitura… a coisa não anda.